Própria Assufemg Informa: Diminuição dos casos e ampla cobertura vacinal justificam fim dos serviços do Monitora Covid Por:Flávio Brunelli Facebook Twitter Pinterest LinkedIn O Monitora Covid UFMG e o Telecovid-19 encerraram ontem, dia 28, as suas atividades. Inaugurado em dezembro de 2020, o sistema Monitora Covid UFMG surgiu com o objetivo de possibilitar a identificação precoce de casos suspeitos ou confirmados de covid-19, de forma a evitar a circulação das pessoas nos espaços da UFMG, rastrear seus contatos e encaminhar os casos, quando necessário, ao Telecovid-19, sistema do Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas (HC) da UFMG. No Telecovid-19, as pessoas da comunidade acadêmica eram atendidas, via telefone, por enfermeiros e médicos do HC, que prescreviam medicações, emitiam atestados e acompanhavam o estado de saúde dos pacientes.Desde dezembro de 2020, quando o Monitora Covid UFMG foi ao ar, foram mais de 108 mil acessos ao sistema, que geraram 11.645 atendimentos pelo Telecovid-19 e 4.806 casos confirmados com testes feitos na Universidade. A professora Cristina Alvim, vice-diretora da Faculdade de Medicina e coordenadora do Comitê de Enfrentamento do Novo Coronavírus, explica que o encerramento das atividades do site e do teleatendimento justifica-se pelo momento atual da pandemia, com redução constante do número de casos e bons índices de cobertura vacinal.“O Monitora e o Telecovid-19 foram essenciais em um momento em que o Sistema Único de Saúde (SUS) estava sobrecarregado e não tinha capacidade para atender a todos os doentes. Por meio dos dois sistemas, a UFMG trabalhou de forma articulada com o SUS, ajudando a desafogar a assistência”, diz.No caso do Monitora Covid UFMG, Cristina Alvim explica que o sistema sofreu mudanças ao longo dos dois anos de atuação para acompanhar a evolução da pandemia. “No início, quando ainda se sabia pouco sobre a covid-19, ele funcionou como rastreador de casos, indicando às pessoas quando elas deveriam se isolar e o que deveriam fazer para se proteger. Em 2021, quando já havia vacinas disponíveis, ele nos ajudou a acompanhar a adesão da comunidade acadêmica ao esquema vacinal, subsidiando orientações do Comitê de Enfrentamento do Novo Coronavírus da Universidade em relação ao retorno das atividades presenciais.”Acolhimento em meio à incertezaDesenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), em parceria com o Hospital das Clínicas, a Faculdade de Farmácia e a rede de laboratórios da UFMG de testagem da doença, o Monitora Covid UFMG envolveu diversas áreas e setores da instituição. Segundo Cristina Alvim, a parceria entre os setores foi essencial para acolher a comunidade universitária em um momento de muitas incertezas e angústias.“No início da pandemia, a possibilidade de contrair covid-19 era algo assustador, as pessoas tinham medo de morrer e de perder entes queridos. O Monitora e o Telecovid-19 acolhiam as pessoas de forma remota, não era necessário enfrentar filas ou sair de casa para conversar com um médico e receber orientações de qualidade de profissionais atenciosos. A ação gerou segurança, conforto e acolhimento em um momento muito difícil”, diz a professora e vice-diretora da Faculdade de Medicina.Fonte: Luana Macieira – ufmg.br